› home | espaço paroquiano

Paroquiano, este espaço é seu. Envie-nos textos que possam ser de interesse para os paroquianos. Antes de serem publicados, os textos passarão pela aprovação da Pastoral da Comunicação e, eventualmente, dos padres da paróquia. Não esqueça de colocar seu nome e se pertence a alguma pastoral! Aguardamos sua colaboração!

SOBRE A MORTE DE D. ZILDA ARNS
Hilda Gouveia de Oliveira

Como todos vocês, choro a morte de D. Zilda Arns, não apenas pelo seu trabalho pessoal, mas pela força de expansão que ele representava, pelo destemor e a fé absoluta que a fizeram transformar centenas de pessoas em criaturas mais solidárias e corajosas. A sua força fisica era inteiramente superada pelo seu espírito de respeito ao ser humano, pela solidariedade que a fez viver a vida dos necessitados como se todos eles - principalmente as crianças e os idosos - fossem parte integrante de sua própria história. Uma pessoa como Zilda Arns é um exemplo de humanidade capaz de explorar as reservas de fé e de bondade que lhe foram legadas por Deus, a centelha divina que nos dá esperança de que este mundo seja feito não apenas de horrores e desespero, mas de esperança, de caridade e de amor fraternos. A aparente tragédia de seu fim é mais um motivo de admiração do que de tristeza, uma peça de sua história que poderá influir em gerações e gerações de outros seres humanos. Como S. Paulo, ela mereceria dizer "combati o bom combate, completei a carreira, não perdi a fé..."
Que Deus a guarde como filha dileta, e que ela nos abençoe com a gratuidade e a beleza com que abençoou os pequeninos e os necessitados nos tempos em que esteve entre nós.


Relembrando...
Aos 75 anos, Zilda Arns Neumann foi uma das vítimas fatais do terremoto que atingiu a capital do Haiti, Porto Príncipe, na noite do dia 12 de janeiro. Fundadora e coordenadora da Pastoral da Criança e da Pastoral da Pessoa Idosa, dona Zilda era também representante da CNBB, do Conselho Nacional de Saúde e membro do CDES. Na hora do tremor ela estava fazendo uma visita a um prédio onde funcionava um serviço de ajuda humanitária.
Catarinense, médica pediatra e sanitarista, era irmã de Dom Paulo Evaristo Arns e dom Crisostomo, deixa 5 filhos e oito netos de sangue e milhares de outras crianças que ajudou e ajuda a salvar ao longo de sua vida, com ações básicas de saúde, nutrição, educação e cidadania, através da Pastoral da Criança.
Foi junto com o irmão dom Paulo que, em 1982 ela teve a ideia de que a Igreja poderia ajudar a reverter a situação da mortalidade infantil no Brasil. Em pouco tempo e com o apoio da UNICEF, nascia a Pastoral da Criança, no município de Florestópolis (SC). Com o apoio da Igreja Católica, a Pastoral foi levada a todos os 27 estados do país.
Atualmente dona Zilda coordenava mais de 240 mil voluntários, presentes em mais de 40.800 comunidades dentro de bolsõees de pobreza e miséria de municí¬pios brasileiros. Representando a Pastoral da Criança para o mundo, ela participava de vários eventos internacionais, palestras, da Angola a Indonésia, Estados Unidos e Europa, América Latina. (Márcia Andrade)

Na Capela da Anunciação
"Temos na Capela, há muitos anos, a Pastoral da Criança, que atende a mais de 100 famílias, e é um trabalho maravilhoso com cerca de 30 voluntárias visitando famílias, orientando grávidas, e crianças até a idade de 6 anos". (Adna Haddad)

Outros textos:
• A importância de participar de um grupo de oração
• Quando se pensa na palavra Justiça
• Natal é o dia em que comemoramos o nascimento de Jesus...