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• Quando se pensa na palavra Justiça, vem à mente uma confusão natural. A justiça humana é diferente da divina. A justiça humana varia de cultura para cultura, de país para país, de situação para situação. E a justiça divina?! Sabemos dos 10 mandamentos... sabemos que Deus é misericordioso... sabemos que haverá o Juízo Final...Mas será Deus implacável? Devo eu ser implacável? Devo eu perdoar se a justiça humana de um determinado lugar perdoou? Quais são meus princípios e valores como cristã, católica apostólica romana? Traduzo, aqui, um texto escrito por uma pessoa ex-presidiária, que tem amor no coração, garra e amor pela vida, segundo me parece:


A Palavra

Estudando a vida de Jesus através da Palavra, já que Ele se fez conhecer como homem, “tendencialmente” recebemos a palavra de Deus como se escutássemos a palavra de um homem superior, mas sempre um homem.

Inicialmente, Ele ditou a lei de Moisés sintetizada em 10 mandamentos que, porém não, serviram por um longo tempo, ou melhor não foram atendidas tal qual a Palavra do Senhor. Também a sacra escritura, considerando-a seriamente, não vinha sendo compreendida, especialmente pelos fariseus e, então, a Palavra restava "estéril" ou, ainda, a cega observação a fez chegar a um ponto em que não lhe davam outra interpretação que não fosse a deles (basta pensar a grande importância que davam à circuncisão, à festividade absoluta do sábado, à prontidão de julgar e também à aversão ao perdão).

Jesus, criado da mesma substância do Pai, isto é, Deus que se fez homem, desceu dos céus para julgar os vivos e os mortos! Mas como o julga? Não certo condenando-os, punindo-lhes ou impondo-lhes sua lei; não, Deus torna-se Palavra e a difunde através do Filho, este filho que somos nós. Jesus é nosso irmão e nós não podemos ser outra coisa que não filhos de Deus, ao qual nos uniremos através da sua Palavra que traduzida na língua Universal quer dizer AMOR!!!


• Hoje, após ter cumprido pena em uma penitenciária por vários anos, esta pessoa é só, esquecida pela família, mulher, filhos, parentes, e rejeitada por muitos de nós. Esta pessoa luta para viver, converteu-se católica apostólica romana, e procura viver corretamente.
Jesus tinha 12 apóstolos, cada um com uma personalidade diferente e Ele os conhecia e os compreendia e até sabia que entre eles havia um traidor.
Quem somos nós para saber quem é o nosso irmão e até que ponto podemos confiar nele?!
Acho que no mínimo, podemos ajudar este nosso irmão e tantos outros na mesma condição que ele, através da oração, crendo que Nosso Pai o conservará no caminho certo e o protegerá sempre de todo e qualquer mal, de toda e qualquer tentação. Porque não incluir nas nossas orações um Pai Nosso dirigido a estas pessoas?
Ficaria feliz se outras pessoas escrevessem neste espaço paroquiano e fizessem seus comentários.

Texto enviado por Rosalba Santalucia, que freqüentava a paróquia da Ressurreição até mudar-se para San Donato Milanese, província de Milão, na Itália, onde hoje freqüenta a Paróquia de Santa Bárbara.




Outros textos:
• A importância de participar de um grupo de oração