› pastorais | apostolado de oração

Há muitos caminhos para se amar e servir a Deus e cada um deve buscar, em seu íntimo, a forma de retribuir os talentos recebidos: os mais ativos escolhem visitar hospitais, levar a Comunhão aos doentes, ajudar na ornamentação do altar; outros, mais reflexivos, preferem dedicar-se à oração e ao recolhimento; outros ainda, mais comunicativos, são catequistas, fazem palestras, dirigem pastorais... Todos levam a Ele, se trilhados com Fé e verdadeira espiritualidade.

Mas, homem ou mulher de qualquer idade, se você procura um movimento que conjugue "orar e agir", tem especial devoção ao Sagrado Coração e à Eucaristia, busca intensamente sua santificação e, através da oração, busca a santificação do outro, está na hora: procure a Secretaria da Ressurreição e junte-se ao Apostolado da Oração (AO). Comece frequentando as reuniões para conhecer e familiarizar-se com seus deveres e compromissos: você entra como um "Zelado", quer dizer, haverá um "Zelador" responsável pela sua integração e participação no grupo, que vai cobrar sua freqüência e orientar sua caminhada. Com o tempo, você deve trazer três novos membros para o grupo, e se tornará Zelador.

O AO nasceu na França, em 1844, com o Pe. Gautrelet S.J e chegou ao Brasil com os jesuítas, em 1867. Uma publicação, "Mensageiro do Coração de Jesus", hoje dirigida pelo Pe. Roque Schneider, é a principal fonte de notícias e leituras para seus membros, que contam mais de três milhões em todo o país: nós os reconhecemos porque usam, em todas as cerimônias litúrgicas, uma fita vermelha com o Coração de Jesus bordado.

É tarefa de dedicação integral: seus membros devem participar diariamente da Missa e da Eucaristia para o encontro com o pão da Palavra e com o Corpo de Cristo; fazem o culto ao Coração de Jesus, se reúnem para a Hora Santa e a Adoração do Santíssimo; têm uma reunião mensal de aprofundamento com o Pe. José Roberto; estão sempre em oração e a postos para atender à convocação da paróquia e da diocese. Desde o Concílio Vaticano II, sem que perdesse sua forma primitiva mais centrada na oração, há uma ênfase no apostolado e na ação.

"Quem não vive para servir não é um bom discípulo do Coração de Jesus" é lição repetida que todos aprendem de cor: em exercício cotidiano, eles oferecem si próprios a Deus e nesta oferta incluem suas orações, sacrifícios, trabalhos, sofrimentos, frustrações e alegrias, em plena aceitação do convite de que fomentem em si mesmos uma união vital com Cristo.

Em síntese, ser membro do AO é viver em sintonia com os caminhos da Igreja e em relação una com Ele. É cultivar a plena integridade entre a vida prática e a fé, oração e serviço, Deus na vida e vida em Deus.